Este tipo de consulta tem como objetivo identificar a causa da dor, controlá-la e avaliar o impacto que pode causar na integridade do indivíduo.
O que envolve a Consulta da Dor Crónica?
• Dor atípica
• Dor crónica
• Dores de cabeça
• Fibromialgia
• Lombalgias
• Nevralgias
Consulta Medicina da Dor: “Reflexões sobre a Dor Crónica"
A presença de dor constitui umas das causas mais frequentes na atividade assistencial dos médicos. Minimizar a dor e o sofrimento humano deverá ser o objetivo de todos os clínicos. Existem numerosas evidências de que a dor se trata ainda hoje de forma insuficiente. De acordo com as conclusões apresentadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), 50% dos doentes oncológicos (cancro) que sofrem de dor relacionada com a doença não a têm devidamente controlada.
O reconhecimento de dor crónica como doença, durante o último quarto do século passado, veio alterar profundamente a sua abordagem, quer em termos de diagnóstico, quer de tratamento. Para além de experiência clínica acumulada, a intensa investigação básica e a sua translação clínica e terapêutica, o aparecimento de novos fármacos e formas de administração, bem como a alteração de mentalidades e políticas, transformaram esta área médica numa competência e, como tal, sujeita a diagnósticos específicos e modalidades terapêuticas especiais.
Alguns dados epidemiológicos de dor em Portugal são conhecidos:
• Cerca de 1,5 milhões de portugueses têm dor moderada a intensa
• Mais de 2 milhões de portugueses afirmam que a dor interfere com as atividades diárias
• Cerca de 1 milhão de portugueses afirma não sentir prazer em viver devido à dor
Em Portugal estima-se que cerca de 30% da população sofre de dor crónica. Poder-se-á assim concluir que a dor crónica é, de facto, um problema de saúde pública.
A dor pode ser classificada segundo diferentes parâmetros, sendo um dos quais o tempo de duração. Assim:
• Dor aguda é definida como dor de curta duração e/ou com uma causa fácil de identificar. É geralmente um alerta, caracterizando-se por ser rápida e incisiva, seguida de dor mais ligeira. Os analgésicos controlam quase sempre este tipo de dor.
• Dor crónica é geralmente definida como uma dor superior a três meses ou que tem duração para além do considerado normal para a cicatrização ou ainda que dure para além da razão que a provocou. O tratamento da dor crónica é mais difícil e complexo do que o tratamento da dor aguda, exigindo uma avaliação frequente pelo especialista e, por vezes, multidisciplinar.
A dor crónica é causa de morbilidade, absentismo ao trabalho e incapacidade temporária ou permanente, provocando um elevado custo aos sistemas de saúde e com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias.
A equipa de técnicos de saúde de uma consulta de Medicina de Dor Crónica, para além de se reger sempre por uma praxis e ética assistencial, deverá também e, principalmente na presença de dor crónica de etiologia oncológica, ter em consideração os princípios fundamentais da dignidade humana.
PROFISISONAIS DE SAÚDE
Clínica Baía de Cascais – Tel.: 219 236 382*
• Dra. Marta Fernandes – Cédula: 28589, emitida por: Ordem dos Médicos
*(Custo de chamada para rede fixa nacional)